A Defesa Civil Estadual e a EDP apresentaram, nesta quinta-feira (13), o Plano Verão 2025/2026, um conjunto de ações voltadas ao enfrentamento de eventos climáticos severos previstos para os próximos meses.
O lançamento, realizado no auditório do Centro de Atividades Técnicas da Defesa Civil, em Vitória, reforçou a integração entre instituições públicas, concessionárias e órgãos de emergência como um dos pilares da estratégia de prevenção e resposta rápida a desastres.
O encontro contou com a presença do diretor-presidente de Distribuição da EDP, Dyogenes Rosi, do diretor da EDP no Espírito Santo, Edson Barbosa, do tenente-coronel da Defesa Civil, Rodrigo Rigoni de Souza, do meteorologista da Defesa Civil, Mauro Bernasconi, além de autoridades e representantes de órgãos estaduais.
Durante o evento, foram apresentadas as principais ações de reforço da infraestrutura energética e do sistema de monitoramento meteorológico, bem como os protocolos conjuntos de atuação para situações de risco em decorrência de chuvas intensas, ventos fortes e demais fenômenos típicos do verão.
No âmbito do Plano Verão 2025/2026, a EDP destacou suas iniciativas voltadas à ampliação da infraestrutura energética, digitalização do sistema elétrico e reforço das equipes técnicas para garantir a continuidade do fornecimento de energia durante períodos de instabilidade climática.
A parceria com a Defesa Civil Estadual fortalece a capacidade de resposta e a agilidade na troca de informações entre os órgãos responsáveis pela gestão de riscos e emergências.
“O Plano Verão simboliza a união de esforços para proteger vidas e reduzir danos. Estamos alinhados com os órgãos de resposta e com as prefeituras para monitorar e agir de forma preventiva diante de qualquer situação de risco”, destacou o tenente-coronel Rodrigo Rigoni de Souza.
De acordo com a Previsão Climática Trimestral (dezembro a fevereiro) elaborada pela equipe de meteorologia da Defesa Civil, o período será marcado por alta variabilidade nas chuvas e tendência de aquecimento gradual das temperaturas até fevereiro.
Os modelos climáticos indicam anomalias positivas de temperatura, ou seja, valores acima da média histórica, com redução progressiva da influência do fenômeno La Niña ao longo da estação.
Quanto às chuvas, as previsões apontam volumes acima da média em dezembro, seguidos de uma redução para níveis normais ou abaixo do normal em janeiro e fevereiro. Essa irregularidade — tanto espacial quanto temporal — exige monitoramento constante e atenção redobrada, especialmente nas áreas mais vulneráveis.
“O verão é a estação mais chuvosa do ano em nosso estado, e essa alta variabilidade reforça a importância da vigilância meteorológica contínua e da emissão de alertas à população”, explicou o meteorologista Mauro Bernasconi.